Como Chegar a Cabo Frio



 saindo do Rio de Janeiro:
Saindo da ponte Rio-Niterói, basta seguir a rodovia Niterói-Manilha (BR-101) e entrar na rodovia Rio Bonito-Araruama (RJ-124). Depois, seguir a rodovia Amaral Peixoto (RJ-106) até São Pedro D’Aldeia e entrar à direita na RJ-140 até Cabo Frio.
De ônibus

 das rodoviárias do Rio de Janeiro e de São Paulo saem ônibus direto para Cabo Frio da Viação 1001 , 0300 313 1001


Cabo Frio hoje


Nos anos 90 começa a sobressair a indústria da moda praia e hoje Cabo Frio é o maior pólo produtor no país, tornando-se referência nacional e internacional. O bairro da Gamboa abriga a Rua dos Biquínis, um shopping a céu aberto onde se encontram as melhores lojas da cidade no ramo.

Com tantas belezas naturais, um clima excelente e melhoria das vias de acesso, nada mais natural do que a cidade ser descoberta por turistas. No início era procurada por ricos aventureiros do Rio de Janeiro e por praticantes de esportes náuticos e submarinos.


Cabo Frio passou a ser procurada por cariocas e mineiros que instalaram aqui residências de veraneio, e as inúmeras formas de diversão foram surgindo como clubes, restaurantes, barzinhos, casas noturnas e serviços comerciais e de abastecimento.

Hoje a Cidade de Cabo Frio conta com excelente infra-estrutura hoteleira, energia elétrica de qualidade, bons colégios e hospitais. E a recente vinda de universidades tem contribuído muito para a educação dos jovens de toda a região.



A partir da década de 90 o desenvolvimento e a urbanização tiveram grande impulso devido aos royalties pagos ao Município, pela exploração de petróleo na Bacia de Campos.

A Colonização



Constantino Menelau, então governador do Rio de Janeiro, recebeu ordens do rei Filipe III, da Espanha, para retornar a região e estabelecer uma povoação com cerca de 400 homens brancos e índios catequizados.

Em 13 de novembro de 1615, finalmente, foi fundada a Cidade de Santa Helena do Cabo Frio, a sétima mais antiga do Brasil, na barra de Araruama.


Rico fazendeiro da região, Estevão Gomes, foi nomeado, em 1616, Capitão-mor de Cabo Frio e transferiu a povoação para o atual bairro da Passagem, e passou a se chamar de Nossa Senhora da Assunção de Cabo Frio. Teve início então a construção do Forte São Mateus, que ficou totalmente pronto em 1620. Deu início também a distribuição de terras a amigos e apadrinhados influentes, formando assim os latifúndios.

A pesca e a exploração das salinas naturais passaram a ser a atividade principal dos habitantes da cidade. Nos latifúndios passaram a se dedicar a criação de gado, onde índios catequizados e africanos além de trabalharem também se dedicavam a agricultura, a caça e a pesca.


Geografia

Cabo Frio possui algumas das praias mais belas do Brasil. A Praia do Forte possui uma beleza inigualável, apresentando aos turistas suas areias brancas e suas águas cristalinas que se mostram em tons esverdeados ou azul-claro. Nesta praia podemos contemplar também o Forte de São Mateus do Cabo Frio, monumento histórico, situado no canto esquerdo da praia, que no período da colonização defendeu a costa da região de invasões estrangeiras e piratas.
Além da Praia do Forte, Cabo Frio possui as seguintes praias: Praia da Brava, Praia de Peró, Praia de Conchas, sendo as praias de Unamar, Aquarius no 2º distrito Tamoios.
Praia do Forte
A principal praia de Cabo Frio também é conhecida como praia da Barra e tem 7,5 km de extensão. A praia é um dos cartões-postais da cidade e point de jovens e turistas. Em seu extremo esquerdo fica o Forte de São Mateus do Cabo Frio, construção do século XVII. Uma praça de alimentação oferece grande variedade de petiscos. De mar aberto, a praia foi considerada por velejadores internacionais como a maior raia do mundo para a prática do esporte.
Praia do Peró e Praia das Conchas
Distante 7 km do centro de Cabo Frio, a praia do Peró tem 7 km de extensão e é separada da praia das Conchas por um pequeno canal. Suas águas são límpidas e a temperatura em torno dos 22º, própria para a prática do surf. A Praia das Conchas é frequentada pelos aficionados pela pesca de arremesso. Os peixes mais capturados nesta praia são badejo, anchova e tainha. O lugar oferece também uma bela vista das ilhas de Cabo Frio. Em toda sua orla existem quiosques, restaurantes e música ao vivo.
Praia de São Bento
Localizada a 700 metros do centro, de formação lacustre, banhado pelo Canal do Itajuru e têm 400 metros de extensão. A área em torno da praia é residencial. Dela se avista o bairro da Gamboa e a Ponte Feliciano Sodré e a Nova Ponte.
Praia do Siqueira
Localizada a 5 km do centro. Nela se concentra a pesca do camarão. A praia é lacustre. Em torno dela se encontra a Igreja de São Pedro e a Praça Júlia Fonseca. Situada às margens da Lagoa de Araruama, a praia do Siqueira possui calçadão iluminado e quiosques com música ao vivo. A praia tem 2 km de extensão e suas águas têm temperatura entre 24°C à 26°C.
Praia do Sudoeste
Próxima ao Aeroporto de Cabo Frio, a praia do Sudoeste faz parte da Lagoa de Araruama. Própria para piqueniques - não esquecendo, é claro, de deixar a praia limpa. Também possui alta salinidade, o que requer muito cuidado na exposição ao sol.
Praia das Dunas
A praia mais apropriada para a prática do surf, pela força de suas ondas, é cercada por enormes dunas de areias brancas. O acesso pode ser feito pelo bairro do Braga ou ainda seguindo até o final da Praia do Forte. É recomendado cuidado no banho de mar nesta praia, onde é grande a presença de redemoinhos, formados por correntezas.
Praia do Foguete
Famosa por suas águas frias, é uma praia de águas profundas e bastante perigosa por suas correntezas. No entanto, a praia é boa opção para quem quer tranquilidade, pois não é muito frequentada como a praia do Forte. Fica no km 4 da estrada que liga Cabo Frio a Arraial do Cabo.
Praia das Palmeiras
Situada no bairro das Palmeiras, distante 3 km do centro, a praia das Palmeiras fica na Lagoa de Araruama e é própria para a captura de camarão e siri. Em sua paisagem encontram-se muitas embarcações de pesca. No local existem quiosques e barracas com aperitivos, pescados da região e música ao vivo. Também podem ser encontradas grandes quantidades de conchas. A praia é cercada por altas palmeiras e coqueiros, que deram nome ao bairro.
Praia Brava
Cercada por escarpas de uns 20m de altura, e com 400m de extensão, a Praia Brava tem à sua frente a Ilha dos Papagaios, um local bastante selvagem. Com águas claras e muito agitadas, é a praia a onde se pratica o nudismo. É também muito procurada por surfistas. Está situada entre a Ponta do Peró e o Morro do Farolete (Ogiva). O final do percurso é feito a pé, por uma trilha de pedra em terreno em declive.
Ilha do Japonês
Entre as inúmeras ilhas de Cabo Frio, destacam-se a Ilha dos Anjos, onde se pesca o melhor camarão da região; a Ilha dos Pargos, rica em anchovas; Ilha Dois Irmãos, Ilhas dos Papagaios, Ilha do Japonês, famosa por proporcionar trilhas para caminhadas, e Ilha Comprida, apropriada para a prática do mergulho e pesca submarina. Durante a noite, em geral nos meses de verão, é comum a prática de arrasto de camarão sob a luz de lanternas.

Anjo caído


Na "esquina" do Canal Marapendi com o Canal do Itajuru se encontra o Anjo caído. Ele tem esse nome porque passou quase 20 anos tombado no meio da água. É por causa dele que o condomínio levou o nome de "Ilha do Anjo"

final da Orla Scliar

Lagoa's Boat I e II

Orla Scliar

 O Local leva o Nome de Orla Scliar porque Carlos Scliar (importante desenhista, gravurista, pintor, ilustrador, cenógrafo, roteirista e designer gráfico judeu brasileiro) viveu aqui em Cabo Frio por 40 anos. Morou bem naquela casinha ali atrás, que se Tornou um "museuzinho" e Instituto Carlos Scliar. Para homenagear o cara, a prefeitura fez essa orla com o nome dele, e pôs nela a estátua dele desenhando. (O Local preferido dele para desenhar era ali, em frente ao Canal do Itajuru. Quando ele morreu, foi cremado e suas cinzas foram jogadas no Canal).

point de Pescadores

Boca da Barra, e a praia do forte ao fundo.

Boca da Barra


Indo um pouco mais à frente, encontramos a Boca da Barra, que é onde as águas da Laguna de Araruama se encontram com o MarIndo um pouco mais à frente, encontramos a Boca da Barra, que é onde as águas da Laguna de Araruama se encontram com o Mar

Canal Da Passagem.


 Após a Moringa, viraaaando, temos o Canal do Itajuru ainda. Porém, esste trecho é chamado de Canal Da Passagem. Passagem é o Bairro que fica às Margens desse Canal. No Local que antigamente ficava uma ponta da Praia do Pontal, a Prefeitura construiu um Terminal para os Passageiros dos transatlânticos que vêm para Cabo Frio, e um Deck. Essa é uma foto do Deck do Canal:

Praia de São bento


 Prova de que a Praia de São bento é boa para banho. Águas cristalinas...

A Ponte Márcio Corrêa, que falei na foto anterior:


 Virado para os Bairros residenciais... tem ainda outras fotos que mostram mais Bairros como o Braga, que tem uma imensidão de Prédios...só que eu perdi a foto...daí fica para a próxima...

 Virado para os Bairros residenciais... tem ainda outras fotos que mostram mais Bairros como o Braga, que tem uma imensidão de Prédios...só que eu perdi a foto...daí fica para a próxima...

O Canal do Itajuru

 Essa é uma paisagem já conhecida dos Cartões Postais. O Canal do Itajuru com o Centro da cidade de um lado, e a Gamboa do outro.

História de Cabo frio

A ocupação humana das terras onde viria se estabelecer o município de Cabo Frio teve início há mais ou menos seis mil anos, quando um pequeno bando nômade de famílias chegou em canoas pelo mar e acampou no Morro dos Índios até então pequena ilha rochosa na atual barra da Lagoa de Araruama e ponto litorâneo extremo da margem de restinga do Canal do Itajuru.
Conforme as evidências arqueológicas encontradas nesse "sambaquí", que mais tarde seria abandonado pelo esgotamento de recursos para sobrevivência, o grupo nômade dispunha de tecnologia rudimentar e baseava-se numa economia de coleta, pesca e caça, onde os moluscos representavam quase todo o resultado do esforço para fins de alimentação e adorno. Há mais de 1.500 anos, os guerreiros indígenas tupinambás começaram a conquista do litoral da região.
Os restos arqueológicos das aldeias Tupinambás estudados na região de Cabo Frio (Três Vendas em Araruama e Base Aero Naval em São Pedro da Aldeia) e também nos acampamentos de pesca (Praia Grande no Arraial do Cabo) evidenciam uma adaptação ecológica mais eficaz que a dos bandos nômades pioneiros. O profundo conhecimento biológico da paisagem regional, em particular a Lagoa de Araruama e dos mares costeiros riquíssimos em recursos naturais, fez com que o pescado se tornasse a base alimentar dos tupinambás, reforçada pela captura de crustáceos, gastrópodes e moluscos.
A vegetação de restingas e mangues da orla marítima ofereciam excepcionais possibilidades de coleta de recursos silvestres, o que levou ainda a horticultura de várias espécies botânicas, destacando-se a forte presença da mandioca no cardápio e ao domínio das técnicas de cerâmica. A caça, atividade masculina exclusiva, era muito importante como complemento de proteínas na dieta alimentar dos grupos locais.
Os índios tupinambás batizaram a região de Cabo Frio como Gecay, único tempero da cozinha, feito com sal grosso cristalizado. Nos terrenos onde viria se estabelecer a Município de Cabo Frio, foram encontrados quatro possíveis sítios tupinambás. Os dois primeiros, o Morro dos Índios e a Duna Boavista, apresentavam indícios de serem acampamentos de pesca e coleta de moluscos, enquanto o terceiro, a Fonte do Itajuru, próxima do morro de mesmo nome, era a única forma segura de abastecimento de água potável e corrente disponível na restinga.


Na referida elevação junto a fonte, o atual Morro da Guia, acha-se o sítio mais importante da região e um dos mais relevantes do Brasil pré-histórico: o santuário da mitologia tupinambá, formado pelo complexo de pedras sagradas do Itajuru ("bocas de pedra" em tupi-guarani). Sobre estes blocos de granito preto e granulação finíssima, com sulcos e pequenas depressões circulares, os índios contavam histórias do seus heróis feiticeiros que ensinavam as artes de viver e amar a vida. Quando estes heróis civilizadores morriam, transformavam-se em estrelas, até que o sol decidisse enviá-los ao itajuru, sob forma de pedras sagradas, para serem veneradas pela humanidade. Caso fossem quebradas ou roubadas, todos os índios desapareciam da face da terra.
Em 1503, a terceira expedição naval portuguesa para reconhecimento do litoral brasileiro, sofreu um naufrágio em Fernando de Noronha e a frota remanescente se dispersou. Dois navios, sob o comando de Américo Vespúcio, seguiram viagem até a Bahia e depois até Cabo Frio. Junto ao porto da barra de Araruama, os expedicionários construíram e guarneceram com 24 "cristãos" uma fortaleza feitoria para explorar o pau-brasil, abundante na margem continental da lagoa.
Em 1512, este estabelecimento comercial-militar pioneiro, que efetivou a posse portuguesa da "nova terra descoberta" e deu início a conquista no continente americano, e que foi destruído pelos índios tupinambás em função das "muitas desordens e desavenças que entre eles houve" em 1526. Os franceses traficavam pau-brasil e outras mercadorias com os índios, na costa brasileira, desde 1504. Durante as três primeiras décadas do século XVI, praticamente restringiram sua atuação ao litoral da região nordeste.
A partir de 1540, por causa do rigoroso policiamento naval português nestes mares, os franceses exploraram o litoral e levantaram os recursos naturais de Cabo Frio. Em 1556, construíram uma fortaleza-feitoria para exploração de pau-brasil, na mesma ilhota utilizada anteriormente pelos portugueses, junto ao porto da barra de Araruama. A "Maison de Pierre" cabofriense ampliou e consolidou o domínio francês no litoral sudeste, iniciado com o Forte Coligny no Rio de Janeiro, um ano antes.